Xirê para Xangô – o Rei da Justiça

No próximo sábado, dia 1º de outubro, faremos um xirê* para saudar o orixá Xangô.

xango

Rei da justiça e senhor do raio e do trovão, é representado em nossa casa pela figura de São Jerônimo. Existem, ainda, em alguns terreiros, outras formas de simbolizar este orixá, como nas imagens de  São Miguel Arcanjo, São João Batista e São Pedro.

A força e o axé de Xangô estão nas pedreiras. Além das rochas, outro elemento do orixá é o bronze. Representado na Umbanda pela cor marrom e cultuado na quarta-feira, saojeronimoé saudado com os dizeres “Kaô Kabecilê”, que significa “Venha a mim sua realeza e força”.

Xangô possui um machado de duas lâminas, o oxé, que indica o poder deste orixá em cortar em direções opostas, pois o rei da justiça jamais poderia olhar e julgar por um único ponto de vista.

As oferendas e amalás para Xangô são geralmente compostas por cerveja preta, charuto, caruru, rabada e velas marrons.

Um dos principais pontos tocados para o orixá representa xango1claramente os princípios dele, dizendo que: “ele escreveu a justiça, quem deve, paga, quem merece, recebe”.

Saravá, Xangô! Kaô Kabecilê!!!

Saravá, Umbanda!

*xirê:  termo yorubá que significa dança e toque para saudar os orixás.

“Xangô é rei, é rei Nagô. Xangô é rei, é rei Nagô. Ô bate palma para a coroa de Xangô, ô bate palma para a coroa de Xangô”.

“Xangô, meu pai, amarra os inimigos e dá um nó. Xangô, meu pai, amarra os inimigos no cipó. Estão queimando vela, para me derrubar, e eu já fiquei doente, meu pai, sem poder andar. Agora estou aqui, é para saudar Xangô, que vire essa macumba, meu pai, no peito de quem mandou”.

“Xangô, meu pai, deixa essa pedreira aí. Xangô, meu pai, deixa essa pedreira aí. Umbanda está lhe chamando, deixa essa pedreira aí”.

“Escureceu, a noite chegou. Escureceu, a noite chegou. Firma ponto, na pedreira. Saravá, Xangô, saravá, Xangô, saravá, Xangô”.

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